O narcisismo e o cinema frente ao espelho : um ensaio com o filme Her, de Spike Jonze

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rosa, Gustavo Carvalho Coutinho
Orientador(a): Froemming, Liliane Seide
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Her
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/196940
Resumo: “Esses sentimentos são reais ou apenas programação?” O filme de Spike Jonze traz essa e outras inquietações que me propuseram a discorrer sobre o tema do narcisismo e da constituição do eu a partir da relação interpessoal. Este ensaio parte de Freud e Winnicott, mas busca uma ampliação da compreensão e da importância da relação do eu com o outro como constitutiva do self. Para isso, construí um percurso através da linguagem cinematográfica com o intuito de descentrar o olhar do conhecimento psicanalítico. Esta análise será feita sempre buscando o diálogo entre a psicanálise e o cinema, com ênfase nos momentos iniciais da constituição psíquica em busca das origens dessa integração do eu. Como disparador para desdobrar este ensaio, serão utilizados fragmentos do filme que serão analisados à luz do cinema e da psicanálise, tal como escreve Adorno: “O ensaio pensa em fragmentos (...)” (2003, p. 35). Esses trechos fílmicos serão pensados, portanto, como fragmentos, atentando aos detalhes não em busca de esgotar o tema em uma conclusão, mas sim para pôr “em palavras o que o objeto permite vislumbrar sob as condições geradas pelo ato de escrever” (p. 36).