Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Borges, Adriana Chaves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-05122022-163602/
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Resumo: |
Estuda o narcisismo a partir de três vértices de investigação que são a vivência clínica, a teoria psicanalítica e a mitologia grega. A autora partiu da observação de alguns fenômenos psíquicos que emergem com frequência no relacionamento analítico e constatou que se estes não forem adequadamente trabalhados podem dificultar ou mesmo impedir o bom desempenho da análise. Estes fenômenos psíquicos foram estudados à luz da teoria freudiana do narcisismo e das contribuições oferecidas pela teoria kleiniana das posições e das relações objetais, acrescido de um modelo de investigação representado pelo mito de Narciso, conforme descrito por Ovid nas Metamorphosis. Conclui que o narcisismo é um fenômeno psíquico abrangente que está presente em todo o psiquismo humano e percorre um largo espectro que vai da normalidade à patologia, sendo que o surgimento de atitudes narcísicas é inversamente proporcional ao grau de desenvolvimento psíquico. E paradoxalmente, apesar das defesas narcísicas surgirem para suprir a falta de se ter bem constituído um senso de identidade e integridade do Eu, é justamente sua presença e atuação que vai dificultar ou mesmo impedir o próprio desenvolvimento psíquico, criando um círculo vicioso que é importante ser rompido em análise |