Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lima, Lívia Chagas de |
Orientador(a): |
Carvalho, Paulo Cesar de Faccio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233186
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Resumo: |
A resposta funcional e o comportamento animal desempenham papel importante na definição de metas de manejo do pasto. Recentemente, uma nova abordagem guiada pela resposta de consumo do animal na menor escala do pastejo foi proposta. Essa estratégia, chamada Rotatínuo, recomenda oferecer, aos animais, plantas em uma faixa de alturas que os propiciem maximizar sua taxa de ingestão instantânea de matéria seca. Esta dissertação teve como objetivo aprofundar o entendimento desta nova estratégia aplicada em piquetes sob o método de pastoreio contínuo. Neste contexto, nós delineamos um experimento para testar o efeito de três formas de manipulação da heterogeneidade do pasto sobre o comportamento animal, seguindo as orientações deste conceito. O objetivo foi avaliar se o controle da distribuição da altura do pasto, por meio do ajuste da taxa de lotação, auxiliado por períodos estratégicos de descanso, roçadas e o uso de cercas, modificaria o comportamento ingestivo dos animais. Cordeiros mantidos em pastos de azevém anual manejados com altura média de 15 cm foram avaliados por meio de observações visuais das atividades diárias e do monitoramento contínuo de bocados. As manipulações dos tratamentos serviram para oferecer as estruturas de pasto desejadas sob a ótica do conceito Rotatínuo. Nossas análises não indicaram grandes mudanças nas variáveis de comportamento de curto prazo, no tempo de pastejo, ruminação e ócio, e no padrão de pastejo ao longo do dia. Concluímos que herbívoros se adaptam às mudanças na distribuição espacial do pasto quando pastejando em condições não limitantes. Ressaltamos que a maior heterogeneidade encontrada nos piquetes com menos intervenções não prejudicou o processo de forrageamento e que ajustes no número de animais por área são suficientes para oferecer as estruturas que otimizam o pastejo. |