Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Thainá Silva de |
Orientador(a): |
Carvalho, Paulo Cesar de Faccio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233125
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Resumo: |
O “Rotatínuo” é um conceito de manejo do pasto baseado nas respostas comportamentais dos animais à estrutura do pasto, para minimizar o tempo e consequentemente maximizar o consumo de pastagem por unidade de tempo pastejado. A aplicação desta estratégia sob o pastoreio rotativo já é conhecida e é facilitada pela proposta de controle de alturas de pré e pós-pastejo. Por outro lado, a aplicação deste conceito sob o pastoreio contínuo pode ser um desafio. O objetivo desta dissertação foi avaliar se intervenções, para oferecer estruturas de pasto ideais, afetam a produção vegetal, o consumo e o desempenho de ovinos sob pastagem de azevém em pastoreio contínuo. O experimento foi conduzido em 2019, em um design experimental em blocos completamente casualizados com três estratégias de manipulação do pasto e três repetições, no sul do Brasil. Todos os tratamentos foram manejados com o objetivo de manter o pasto na média de 15 cm de altura e tiveram o seu ajuste de carga pela técnica do put-and-take. No tratamento T1 foi utilizado somente put-and-take; no tratamento T2 teve uso de cercas para concentrar ou excluir animais de áreas sub ou super pastejadas, respectivamente; no tratamento T3 teve uso de cercas para isolar áreas super pastejadas e de uma roçadeira costal para cortar o pasto nas áreas sub-pastejadas. Vinte e sete cordeiros castrados com peso vivo médio de 32 ± 2 kg foram utilizados. As alturas médias reais do pasto foram 14,5; 14,7 e 14,9 cm (P = 0,286) para T1, T2 e T3, respectivamente. Apesar de não haver diferença estatística significativa para as alturas de pastagem, a distribuição das alturas do T1 apresentou um maior grau de heterogeneidade (coeficiente de Gini = 0,273) do que T2 (0,227) e T3 (0,248). Não houve diferença estatística (P > 0,05) para nenhuma outra variável do pasto. Além disso, o desempenho animal e o consumo de forragem pelos ovinos não diferiram entre os tratamentos (P > 0,05). Em conclusão, nossos resultados demonstram que a tentativa de oferecer estruturas de pasto ideais — utilizando diferimento em áreas sub-pastejadas e roçada ou concentração de animais em áreas super pastejadas — as técnicas avaliadas apenas homogeneizaram as ditribuições de altura do pasto, sem benefícios encontrados para a produção vegetal nem animal. Considerando os limites das escalas espacial e temporal do experimento, juntamente com o manejo do pasto em uma média de altura ótima, o ajuste de lotação é suficiente para maximizar o consumo e a performance animal. |