Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Kuchenbecker, Liège Gemelli |
Orientador(a): |
Karnopp, Lodenir Becker |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202051
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Resumo: |
Esta Tese tematiza a constituição de professoras que atuam na Educação de Jovens, Adultos (EJA) e idosos com surdos. A pesquisa foi produzida em duas instituições educacionais, localizadas no Distrito Federal, que atendem a essa categoria de estudantes. Tomo, como ponto central da pesquisa, as narrativas em rodas de conversas sobre as experiências e práticas atravessadas pelas políticas da EJA e inclusivas, que constituem modos específicos de ser professora na educação de jovens, adultos e idosos surdos. E, como problematização de pesquisa, pergunto: como os saberes da experiência constituem modos específicos de ser professora na EJA com surdos? Para empreender e sustentar as diferentes discussões sobre essa temática, analiso as narrativas das professoras a partir das noções de governamento e experiência, tendo como base o campo dos Estudos Culturais e Estudos Foucaultianos em Educação. O objetivo geral desta pesquisa é analisar os saberes da experiência e os modos específicos de ser professora na EJA com surdos. Os objetivos específicos são: (a) descrever as políticas educacionais para a educação de jovens, adultos e idosos surdos; (b) discutir a economia política do corpo nas experiências docentes na EJA com surdos; (c) problematizar a posição de sujeito nas experiências docentes na EJA com surdos. Como resultado da pesquisa, analisando as narrativas das professoras intérpretes, concluí que estas vivenciam o estado de menoridade em relação às professoras das salas de recursos, ou seja, posicionam-se como menores. Do mesmo modo, analisei as narrativas das professoras das salas de recursos, porém, em contrapartida, percebi que estas vivenciam o estado de maioridade em relação às professoras intérpretes, ou seja, posicionam-se como maiores. Neste jogo de posicionamento, conferido pelas políticas, as professoras ocupam o espaço da EJA com surdos como menores e maiores. Com isto, apresento a seguinte Tese: os saberes da experiência, na EJA com surdos, posicionam as professoras da menoridade à maioridade. |