Língua de sinais como objeto de consumo e a formação em letras libras como investimento em capital humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Branco, Bruna da Silva
Orientador(a): Karnopp, Lodenir Becker, Thoma, Adriana da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/202461
Resumo: Nesta dissertação, desenvolvo a temática sobre experiências que são narradas por professores surdos, tendo como eixo contribuições de estudos desenvolvidos no campo dos Estudos Culturais em Educação e dos Estudos Surdos. A pesquisa objetiva analisar narrativas com base em entrevistas realizadas com seis professores surdos, egressos da primeira edição do curso de licenciatura em Letras Libras do pólo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que fizeram dessa sua segunda graduação. A pesquisa tem como pergunta: a Língua de Sinais, principal marca surda, pode ser entendida como objeto de consumo e a formação para a docência em Letras Libras um investimento em capital humano? Desse modo, o objetivo geral é analisar as experiências de formação e atuação de professores surdos egressos da primeira edição do curso de licenciatura em Letras Libras, do polo da Universidade Federal de Santa Maria. Assim, apresento dois objetivos específicos (a) analisar as experiências de formação em dupla graduação, bem como a atuação de professores surdos egressos da primeira edição do curso de licenciatura em Letras Libras do polo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); (b) Investigar o consumo e o investimento em capital humano, considerando a Libras e o ensino da Libras. Nos resultados das análises, destaco a construção dos processos de consumo dos sujeitos, tanto da tecnologia quanto do Letras Libras. E sobre o investimento em capital humano, os entrevistados mostram que investem suas formações acadêmicas para o ensino de Libras. As narrativas das entrevistas foram produzidas em língua de sinais. O trabalho também se propõe a refletir sobre as contribuições desses professores para a comunidade surda.