Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Becker, Julia Lângaro |
Orientador(a): |
Damico, José Geraldo Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/226037
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Resumo: |
Na perspectiva foucaultiana de discurso, uma formação discursiva é sempre efeito de ruptura de discursividades coexistentes. Assim, no intuito de investigar a discursividade da saúde mental coletiva, esta dissertação aciona três formações discursivas que a engendram: o discurso da saúde coletiva, enquanto inflexão do discurso sanitário; o discurso antimanicomial, como defensor de uma sociedade sem manicômios; e o discurso da universidade, enquanto instituidor de espaços de saber-poder. As residências multiprofissionais, nesse contexto, são compreendidas como dispositivos dessa nova composição discursiva, na medida em que oferecem aparatos institucionais e cumprem com funções estratégicas específicas, como a de formar trabalhadores para o SUS. Assim, residentes são reconhecidos como sujeitos que enunciam a discursividade em foco, ao mesmo tempo em que representam a produção de subjetividade deste novo campo discursivo. Partindo desta construção, convidamos residentes egressos de Programas de Residência em Saúde Mental Coletiva para responderem à seguinte pergunta: "Você compreende que há diferença nas concepções de 'saúde mental' e 'saúde mental coletiva'?". Esta dissertação é resultado da análise de discurso que, ao extrair enunciados das respostas dos residentes egressos, os relaciona com práticas não discursivas encontradas no interior do dispositivo das residências. Dentre uma heterogenia de respostas, aparecem afirmações, repetições, divergências e contradições as quais desenham algumas construções conceituais das noções pesquisadas, ao mesmo tempo em que evidenciam alguns impasses e desafios que se produzem na articulação dessa temática. Das impressões marcadas pela pesquisa, destaca-se o paradoxo que dualiza indivíduo e sociedade, clínica e política e a variabilidade conceitual dos termos saúde mental e saúde mental coletiva. |