Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Azevêdo, Ana Teresa Leiros de |
Orientador(a): |
Moreira, Simone da Nobrega Tomaz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO NA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45309
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Resumo: |
Os programas de residência multiprofissional no Brasil buscam integrar ensinoserviço-comunidade, visando favorecer a inserção qualificada de profissionais da saúde no mercado de trabalho, preferencialmente recém-formados, particularmente para o SUS. Por se tratar de um modelo de ensino que foge do tradicional, o residente precisa lidar não só com dificuldades que são próprias do processo de ensino-aprendizagem, como também com a cobrança exigida a um profissional atuante no mercado de trabalho. Sendo assim, esse trabalho tem como objetivo estimar a prevalência de estresse, ansiedade e depressão dos residentes multiprofissionais do Hospital Universitário Onofre Lopes. Tratase de um estudo com abordagem quantitativa, transversal e descritiva. Para coleta dos dados, foram utilizados os seguintes instrumentos: Ficha de Identificação, Inventário de Sintomas de estresse para adultos de Lipp (ISSL) e as escalas de Ansiedade (BAI) e Depressão de Beck (BDI). A amostra foi constituída por 75 residentes, de distintas áreas da saúde (enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, nutricionistas, odontólogos, psicólogos e assistentes sociais) e de diferentes programas (atenção à saúde da criança, unidade de terapia intensiva, cardiologia e atenção psicossocial). Os resultados obtidos mostraram que 34,70% dos participantes apresentaram sintoma de estresse, sendo que a maioria se encontra na fase de resistência (30,7%); 57% dos residentes apresentaram algum grau de ansiedade (leve, moderado e severo) e 20% apresentaram sintomas depressivos e de disforia. Esses resultados evidenciam a necessidade de valorização da saúde mental dos residentes multiprofissionais, de modo a desenvolver, nos programas de residência, espaços de reflexão e acolhimento às questões emocionais desses residentes. |