O impacto da pandemia de COVID-19 no diagnóstico, estadiamento e tratamento cirúrgico das pacientes operadas por câncer de mama no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Bibiana Quatrin Tiellet da
Orientador(a): Kliemann, Lucia Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/259972
Resumo: Introdução: a pandemia de COVID-19 impôs de forma global diferentes desafios aos profissionais e aos sistemas de saúde que, a fim de minimizar risco de exposição e poupar recursos hospitalares, foram forçados a diminuir significativamente procedimentos cirúrgicos não urgentes, incluindo casos oncológicos. Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 no diagnóstico, estadiamento patológico e tratamento cirúrgico das pacientes operadas por câncer de mama em um hospital do sul do Brasil, seis meses após o início do lockdown no país. Método: todas as pacientes operadas pelo Sistema Único de Saúde de outubro de 2020 a março de 2021 foram identificadas e consideradas como população do período pandemia (PP). Essas pacientes foram comparadas com pacientes do mesmo período no ano anterior, denominadas população do período pré-pandemia (PPP). Resultados: 105 pacientes foram incluídas na análise; n = 46 e n = 59 no PP e PPP, respectivamente. O tamanho tumoral no período pandemia foi significativamente maior do que no ano anterior (p = 0,017), no entanto, não se refletiu em aumento do número de estadiamentos patológicos avançados. Conclusão: a pandemia de COVID-19 não impactou negativamente no diagnóstico e prognóstico das pacientes operadas por câncer de mama no HCPA, possivelmente porque o intervalo de tempo médio de espera entre a suspeita, a confirmação e o procedimento cirúrgico se mantiveram inalterados durante o lockdown.