Papel da tomografia torácica e abdominal no estadiamento do carcinoma mamário localmente avançado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Garcia, Gustavo Fabene [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88074
Resumo: O câncer de mama localmente avançado (CMLA) é uma realidade comum para pacientes com neoplasia mamária nos países em desenvolvimento. Exames convencionais (radiografia de tórax, ultrassonografia abdominal e cintilografia óssea) demonstram que, ao diagnóstico, dentre as pacientes com CMLA, aquelas no estádio clínico III, 8.3% possuem doença metastática, chegando a 13.9% se exames adicionais são realizados. O novo TNM não define quais seriam os exames apropriados para o estadiamento dessas pacientes, enquanto o NCCN/2012 sugere o uso de tomografia computadorizada e da cintilografia óssea, porém não há nenhum estudo prospectivo controlado comparando, nas mesmas pacientes, o impacto da diferença no estádio clínico utilizando diferentes metodologias de exames de imagem. Avaliar o impacto do uso de diferentes exames radiológicos para mudança do estádio clínico de pacientes com CMLA e a possibilidade de avaliar metástases ósseas com a tomografia computadorizada em comparação à cintilografia. Estudo prospectivo randomizado (www.clinicaltrials.gov; NCT00820690) realizado no período de 06/2008 a 05/2011 no Hospital de Câncer de Barretos. Foram incluídas as pacientes com carcinoma invasivo, estádio clinico III, com ausência de sintomas sistêmicos e ausência de tratamento prévio. Foram excluídas as pacientes com ausência de doença invasora, sem exames de estadiamento e pacientes sem seguimento adequado. As pacientes realizaram, após o exame clínico, a mamografia, ultrassonografia mamária e biópsia. Para avaliação de doença metastática oculta, as pacientes foram submetidas à radiografia do tórax, ultrassonografia abdominal, cintilografia óssea (exames convencionais) e tomografia computadorizada (abdominal e torácica). Na presença de suspeita clínica, exames complementares foram realizados. Havendo a necessidade de controle tomográfico, novos exames foram realizados...