Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Boff, Leonir Amantino |
Orientador(a): |
Moll, Jaqueline |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/80038
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo analisar as políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos implementadas no Estado de Mato Grosso no período 1991/2001, no contexto da Década de Educação para Todos, sua internalidade, relações e diálogos produzidos com o mundo da vida dos jovens e adultos em três escolas pesquisadas. Embora o Estado tenha desenvolvido projetos temporários de qualificação de professores leigos, ensino médio, e um projeto de alfabetização de jovens e adultos, as políticas de Educação de Jovens e Adultos neste período caracterizaram-se basicamente por uma educação supletiva, ofertada pelas chamadas Escolas de Suplência. Tendo isto como ponto de partida, analisa o projeto de educação de jovens e adultos implementado no Estado, a partir da experiência desenvolvida na execução deste mesmo projeto na cidade de Nova Xavantina – MT, e dentre os projetos de qualificação de professores leigos, analisa o projeto GerAção. Contudo, intensifica a investigação no interior das Escolas de Suplência, entendido como esfera do mundo da vida, buscando compreender os processos produzidos nas escolas e o sentido atribuído pelos jovens e adultos às próprias experiências desenvolvidas nestas escolas. Para isto, usou-se entrevistas com professores, diretores e aplicação de um questionário aberto para um universo de alunos das três escolas pesquisadas. As referências teóricas fundamentam-se no pensamento de Paulo Freire, em parte da Teoria da Ação Comunicativa de Jürgen Habermas, Anthony Giddens, Gaudêncio Frigotto, e outros. As análises feitas dão conta de que embora o Estado de Mato Grosso tenha desenvolvido uma política de Educação de Jovens e Adultos com base no modelo supletivo, e muito aquém da proposta da Década de Educação para Todos, as Escolas desenvolveram experiências de rompimento e superação ao modelo implantado, tendo como base o diálogo e as negociações. Proponho contudo, a partir de fóruns de diálogos e trocas de experiências, envolvendo os diversos atores da sociedade civil e Estado, construir e intensificar um movimento em defesa de políticas públicas para a Educação de Jovens e Adultos mais sérias e coerentes, segundo as exigências do nosso tempo. |