Feições de interação vulcano-sedimentares – exemplos na Bacia Do Paraná (RS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rios, Fernando Rodrigues
Orientador(a): Mizusaki, Ana Maria Pimentel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/156437
Resumo: Com o intuito de caracterizar e reconhecer os processos formadores das feições de interação vulcano-sedimentares, optou-se pelo detalhamento de cinco áreas da borda atual da Bacia do Paraná, no estado do Rio Grande do Sul. Nessas regiões selecionadas afloram arenitos eólicos e os derrames vulcânicos, respectivamente pertencentes às Formações Botucatu e Serra Geral, Sequência Juro-Cretácea da Bacia do Paraná. Na interface entre essas duas unidades há a ocorrência de feições vulcano-sedimentares devido a interação ocasionada pelo intenso magmatismo de caráter básico e ácido, este último em menor volume, que recobriu um extenso campo de dunas eólicas em atividade. Uma variedade de estruturas vulcano-sedimentares se originaram pela interação de sedimentos consolidados ou inconsolidados, saturados ou não em água, com derrames de composição basáltica ou dacítica. As feições vulcano-sedimentares encontradas abrangem: estrias de fluxo sobre intertraps arenosos, brechas vulcânicas, brechas vulcano-sedimentares, autobrechas, diques de arenito e geodos, estas foram detalhadas por meio de técnicas de petrografia e DRX. Os processos responsáveis pela formação dessas feições são influenciados por fatores de natureza ígnea e sedimentar. Localizam-se na base e topo dos derrames e ocorrem de diferentes maneiras devido a diferenças na temperatura da lava e do tipo de sedimento em questão. Classificam-se de duas maneiras: interação do sedimento ainda úmido com a lava de temperatura elevada e parcialmente cristalizada; e a segunda refere-se a interação com o derrame já consolidado por meio de erosão e intemperismo.