Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1988 |
Autor(a) principal: |
Goncalves, Neide Maria Malusa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44131/tde-22062015-142847/
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Resumo: |
Estudos de detalhe sobre rochas vulcânicas básicas da Bacia do Paraná Setentrional (região de Ribeirão Preto - SP) revelaram que essas rochas sofreram ação de atividades pré-meteóricas (alteração hidrotermal), antes de serem expostas ao sistema supérgeno de alteração ligado ao interfácies litosfera-atmosfera. Transformações mineralógicas e estruturais são estudadas nas diversas fases concomitante e nas que se seguiram à extrusão magmática continental. Análises cristaloquímicas finais, utilizando-se moderna metodologia, demonstram que as paragêneses mineralógicas de alteração hidrotermal evoluíram segundo zonas sucessivas, relacionadas com a difusão de soluções percolantes, no sentido rocha-sistema de vazios (fissuras, veios, etc) e vice-versa. As paragêneses cristaloquómicas seuqenciais, zonadas, sugerem que o sistema de ação hidrotermal operou durante dois processos sucessivos de alteração: - expulsão da água da rocha, durante o último estádio de resfriamento do magma e, - processo contínuo de dissolução da parede da rocha e difusão iônica, envolvendo rocha-sistema de vazios estruturais. A expulsão da água induziu a corrosão, hidratação e cristalizações pseudomórficas de fases primárias (mais susceptíveis à alteração), no interior da rocha-mãe - vidro intersticial e olivinas - enquanto as demais fases mineralógicas primárias (plagioclásios, piroxênios, etc) permaneceram inalteradas. O processo de dissolução da rocha, no contato rocha-vazio, junto com a difusão iônica, induziram o desenvolvimento de halos de alteração distintos, zonados, em torno dos vazios estruturais da rocha. Esses halos demarcam uma atividade hidrotermal mais intensa, que se encerra pelas microsequências e precipitações cristaloquímicas de colmatagem final dos vazios residuais primários da rocha. À ação hidrotermal segue-se a ação intempérica, sobre rochas aparentemente inalteradas, desenvolvendo inicialmente um \"front\" pouco espesso de ) alteração superficial. O sistema de alteração supérgena, associado a processos de pedogênese, estabelece três grandes níveis ou conjuntos de horizontes de alteração e acumulação superficiais: alteritas, glebular e móveis superiores. As principais características estruturais, mineralógicas e geoquímicas desses níveis permitiram precisar a natureza, organização e relação dos seus componentes (Fundo Matricial e Estruturas Micromorfológicas) e a evolução de suas transformações até o estabelecimento de um perfil laterítico completo. Um pequeno ensaio de reconstituição da história evolutiva desses elementos mostra a complexidade da gênese desses perfis |