Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Hess, Adriana Raquel Binsfeld |
Orientador(a): |
Almeida, Rosa Maria Martins de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/264102
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Resumo: |
O uso de crack tem aumentado significativamente nos últimos anos, em especial, entre a população feminina. A presente tese teve como objetivo investigar o efeito uso de crack em mulheres, em abstinência, internadas em Comunidades Terapêuticas. A escolha deste tema teve o propósito de investigar uma população ainda pouco estudada na área dos transtornos relacionados a substâncias e transtornos aditivos, visto que a maioria dos estudos é realizada com a população masculina. Foram avaliadas 98 mulheres, divididas em dois grupos: grupo controle, composto por 52 mulheres, com média de idade de 32,83 anos (DP=9,54) e grupo de usuárias de crack, composto por 46 mulheres, em abstinência de crack, em ambiente protegido, com média de idade de 31,02 anos (DP=7,73). O protocolo de pesquisa incluiu testes psicológicos e neuropsicológicos, bem como coleta de medidas biológicas. Os principais resultados deste estudo sugerem um déficit nas funções executivas e um pior controle inibitório das usuárias de crack, mesmo em abstinência, quando comparados ao grupo controle. Os dados apontam, ainda, níveis mais elevados de impulsividade e de interlecucina-6 nas usuárias de crack, quando comparadas ao controle. Os dados convergem para uma diminuição cognitiva remanescente mesmo após a cessação do uso da droga. |