Funções executivas, controle inibitório e agressividade em indivíduos com trantornos por uso de álcool e crack

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Czermainski, Fernanda Rasch
Orientador(a): Almeida, Rosa Maria Martins de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/157466
Resumo: O uso problemático de substâncias psicoativas (SPA) tem aumentado significativamente nos últimos anos. Os Transtornos Relacionados a Substâncias (TRS) têm sido associados a uma série de prejuízos cognitivos e comportamentais, dentre os quais destacam-se as disfunções executivas e os déficits envolvendo o controle dos impulsos. A presente tese teve como objetivo investigar as funções executivas, o controle inibitório e a agressividade em indivíduos com Transtornos por uso de álcool e crack. O propósito desta pesquisa foi o de investigar a cognição e o comportamento em amostras distintas de dependentes, visto que são poucos os estudos nessa área enfocando os perfis de déficits cognitivos e comportamentais de acordo com a droga de abuso. Essa tese é composta por um estudo de revisão da literatura e dois estudos empíricos. Foram avaliados 67 homens, com idades entre 18 - 65 anos, divididos em quarto grupos: dependentes de álcool, dependentes de crack, dependentes de álcool + crack e grupo controle. Os dependentes de álcool e/ou crack encontravam-se em abstinência e estavam internados em um programa de tratamento gratuito e voluntário de um Hospital Geral. O protocolo de pesquisa incluiu medidas psicológicas e neuropsicológicas. Os principais resultados deste estudo indicaram prejuízos das funções executivas e do controle inibitório e níveis mais elevados de agressividade nos grupos de dependentes, quando comparados ao grupo controle, tendo esses índices variado de acordo com a droga de abuso. Entre os indivíduos que faziam uso de álcool esses índices foram mais rebaixados, sugerindo que o consumo dessa substância pode estar associado a um maior comprometimento das habilidades de autorregulação e autocontrole.