Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Maíra Biajoni
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Orientador(a): |
Pires, Emmy Uehara
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Banca de defesa: |
Pires, Emmy Uehara
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Souza, Wanderson Fernandes de
,
Norte, Carlois Eduardo Lourenço dos Santos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14528
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Resumo: |
Na literatura, a adolescência é vista como um período sensível, onde as capacidades de julgamento crítico se encontram empobrecidas e acabam resultando, muitas vezes, em atos impulsivos, como o abuso de substâncias. Diante desse cenário, objetivou-se, através desse estudo, viabilizar a elaboração de um protocolo de avaliação focado na identificação de possíveis relações entre o uso de substâncias e os constructos da impulsividade e da habilidade de controlar o comportamento (controle inibitório) de adolescentes usuários de drogas. Para tanto, no estudo I realizou-se uma revisão sistemática de literatura sobre essa temática baseada no protocolo de orientações PRISMA. Foram discutidos os resultados de 34 artigos selecionados nas bases de dados SciELO, PsycINFO, PubMed e Lilacs. Em 21 estudos foram encontrados efeitos prejudiciais da interação entre o uso de substâncias com a impulsividade dos adolescentes, mostrando que os jovens com maior envolvimento em substâncias tendiam a apresentar níveis mais altos de impulsividade do que aqueles com menor envolvimento. O estudo II, por sua vez, teve como delineamento metodológico a elaboração de um protocolo de avaliação neuropsicológica para investigar estas relações. Utilizaram-se instrumentos normatizados com respaldo na literatura científica da área e testes aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia, tais como escalas, inventários, baterias formais e questionários. Estes avaliavam aspectos socioeconômicos, psicossociais, inteligência, psicopatologias, impulsividade, controle inibitório, atenção e uso problemático de álcool e outras drogas. O resultado final pretendeu fornecer um perfil neuropsicológico que poderá permitir a orientação de possíveis intervenções sobre os domínios mais prejudicados e o melhor aproveitamento das potencialidades de adolescentes em risco. |