Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Stela, Lucas Vinicius |
Orientador(a): |
Crossetti, Luciane Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/265063
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Resumo: |
Recentemente, passou-se a aceitar que microrganismos têm padrões biogeográficos e que comunidades microbianas podem ser estruturadas por outros processos, e não apenas por fatores ambientais, como contingência histórica, deriva ecológica e dispersão. Traços morfológicos influenciam diretamente na dispersão, processos metabólicos e interações entre espécies, sendo que dependendo do traça analisado pode-se chegar a distintos efeitos de fatores espaciais (dispersão) e ambientais na estruturação de metacomunidades. Nosso objetivo foi destacar e comparar as diferenças na influência de fatores espaciais e ambientais em uma metacomunidade fitoplanctônica, utilizando uma abordagem taxonômica e diferentes métricas de abordagem funcional, em um sistema de lagos rasos subtropicais. Esperávamos que a influência ambiental e espacial fosse melhor mensurada por métricas funcionais do que pela abordagem taxonômica. Também esperávamos que métricas funcionais compostas por um único traço denotassem uma influência maior dos fatores espaciais e ambientais. Além disso, esperávamos que espécies menores apresentassem maior influência do processo espacial em pequena escala através de mass effects (assumindo altas taxas de dispersão, e a distância máxima entre os sistemas de 58 km) do que espécies maiores. Em geral, o fator ambiental foi mais influente na variação da comunidade que o espacial, contudo ambos estruturaram de forma significativa a metacomunidade, com influências que variam de acordo com a abordagem utilizada. A abordagem taxonômica denotou uma maior influencia de fatores ambientais que a maioria das métricas funcionais, ainda esta abordagem apresentou significância com fatores espaciais em distintas escalas, apesar das métricas funcionais denotarem maior influência em geral de fatores espaciais. As métricas funcionais de múltiplos traços apresentaram maior influência dos componentes espaciais e ambientais do que as métricas de traços únicos. Maior influência de variáveis espaciais em organismos menores foi evidente em todas métricas funcionais. Em conclusão, para fornecer respostas diretas aos padrões observados na natureza, precisamos avaliar e entender a relevância funcional da métrica utilizada, bem como a relação dos traços com variáveis ambientais e processos de dispersão em estudos de metacomunidade fitoplanctônica. |