Distribuição espacial e temporal do fitoplâncton da Baía de Guanabara (RJ) definida por estratégias funcionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Costa, Giselle da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7912
Resumo: A Baía de Guanabara, localizada na região metropolitana do Rio de Janeiro, é um ambiente estuarino que recebe esgotos in natura, rejeitos industriais, entre outros lançamentos. A eutrofização decorrente das atividades antrópicas influencia a produtividade do sistema, já que há um aumento da biomassa fitoplanctônica. A elevada diversidade de espécies, frequentemente observada no fitoplâncton, revela padrões recorrentes que se expressam por adaptações na morfologia e fisiologia das espécies de maior sucesso ecológico. Foram coletadas amostras mensais, distribuídas em seis estações; entrada, Urca, canal central, interior, Caju e Paquetá desde Abril de 2016 a Abril de 2017. A Baía de Guanabara revela uma heterogeneidade espacial com ambientes impactados pela influência da bacia de drenagem, e locais com águas mais claras e turbulentas influenciadas pela entrada de água do mar, que definem gradientes de nutrientes, salinidade e turbidez. Além de um padrão espacial heterogêneo definido por gradientes, observou-se ainda claro padrão temporal, associado à influência das correntes de ACAS, temperatura e pluviosidade que determinam respostas ao fitoplâncton, analisadas a partir de estratégias de sobrevivência. As estratégias adaptativas CSR sensu Reynolds associam as características de forma e métrica das células fitoplanctônicas às suas estratégias ecológicas. O sistema proposto por Kruk reconhece traços funcionais, organizados num sistema baseado na morfologia dos indivíduos (GFBM), criando grupos funcionais, enquanto a proposição de grupos funcionais de Chen. (GFBMR) incorpora a separação de alguns grupos de (GFBM) para uma melhor elucidação das espécies frequentemente encontradas em rios (Diatomáceas e Dinoflagelados), os quais são os mesmos grandes grupos encontrados em estuários. A utilização das estratégias CSR e os GFBM e GFBMR auxiliam na interpretação dos padrões quantitativos e qualitativos do fitoplâncton e a interação dos indivíduos com o meio. A estratégia CSR foi definida ao longo do estudo, apresentando interseções entre elas e revelando a plasticidade de estratégias ecológicas do fitoplâncton da baía. A abordagem de grupos GFBMR mostrou uma interessante relação entre os grupos e a Baía de Guanabara, o que foi capaz de revelar a diversidade da composição funcional e suas respostas aos fatores que determinam gradientes espacial e temporal na baía