Experiências relacionadas à simulação de tratamentos endodônticos em pré-clínica por alunos de graduação em Odontologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Barbisan, Daniela Bazzo
Orientador(a): Montagner, Francisco
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/173610
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar as experiências dos alunos de graduação em Odontologia ao realizar tratamentos endodônticos em atividades de Pré-Clínica e avaliar níveis de confiança e o perfil de ansiedade neste grupo de indivíduos. Alunos de Odontologia que frequentavam a disciplina de Pré-Clínica Odontológica foram convidados a participar do estudo. Após o aceite, os participantes preencheram um formulário elaborado para o estudo, contendo perguntas sobre as diferentes etapas do tratamento endodôntico a serem realizadas em dentes monorradiculares, pré-molares e molares. O grau de autoconfiança para cada etapa foi atribuído, por meio de escala Likert de cinco pontos, variando de “muito pouco confiante” a “muito confiante”. Utilizou-se o inventário IDATE Traço e Estado para determinar o perfil de ansiedade dos participantes. Após a aplicação de todos os instrumentos quantitativos, foram sorteados 18 participantes para integrar de uma análise qualitativa por meio de um grupo focal. Foi realizada análise estatística e inferencial. Os dados obtidos no grupo focal foram compilados, e gerou-se uma nuvem de palavras, para representar graficamente os achados. Um total de 39 participantes integrou o estudo. A maioria deles sentia-se “confiante” para realizar as diferentes etapas do tratamento endodôntico simulado, independentemente do grupo dental. Contudo, observou-se que os participantes sentiam-se menos confiantes para realizar a “radiografia de prova do cone de guta-percha” em molares do que em monorradiculares e pré-molares. Não houve diferença estatisticamente significante nos níveis de confiança para realizar as diferentes etapas de um tratamento endodôntico em um mesmo grupo dental. Participantes que tiveram escores de IDATE Traço/Estado acima do terceiro quartil foram categorizados como “altamente ansiosos”, representando 36,11% e 23,07% para IDATE-Traço e IDATE-Estado, respectivamente. Correlação fraca, porém estatisticamente significativa foi encontrada entre níveis de autoconfiança para realizar etapas específicas do tratamento endodôntico, nos diferentes grupos dentais. O grupo focal trouxe informações quanto às dificuldades encontradas pelos alunos na disciplina de Pré-Clínica, na sua percepção quanto ao desenvolvimento das atividades, e também dos sentimentos e expectativas a serem vivenciadas na transição entre os tratamentos laboratoriais e clínicos. Pode-se concluir que foram observados níveis importantes de ansiedade entre os participantes do estudo, conforme determinado pelo IDATE Traço/Estado. Contudo, parece haver fraca correlação entre a confiança em realizar determinada etapa do tratamento endodôntico em atividade Pré-Clínica e o nível de ansiedade. Torna-se importante discutir e considerar as impressões dos alunos ao se adotar abordagens de ensino e aprendizagem em Endodontia Pré-clínica.