Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Luz, Luciana Batista |
Orientador(a): |
Montagner, Francisco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/150277
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Resumo: |
A Endodontia é considerada pelos acadêmicos como uma das especialidades mais difíceis e estressantes do curso de Odontologia. Poucos são os estudos existentes que avaliam os sentimentos e percepções dos alunos quanto à realização de procedimentos endodônticos eletivos, nem mesmo os perfis de ansiedade, qualidade de vida e qualidade de sono nessa população. O presente estudo teve como objetivo avaliar a experiência dos alunos de graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)ao realizar tratamentos endodônticos eletivos, bem como os seus perfis de ansiedade, qualidade de sono e qualidade de vida. Para isso, participaram do estudo um total de 43 participantes, sendo 22 provenientes da Clínica Odontológica I (CO-I) e 23 da Clínica Odontológica III (CO-III). Num primeiro momento, os alunos que realizariam atendimentos endodônticos eletivos foram convidados a participar do estudo. Após os participantes concordarem e assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, o instrumento IDATE-Estado e as escalas analógica visual e numérica para ansiedade pré-operatória foram preenchidas por eles antes de solicitar a presença do paciente no ambulatório. No segundo momento do estudo, correspondente ao final do atendimento, os participantes responderam aos instrumentos: IDATE-Traço, WHOQOL-BREF, DASS-21 e PSQI, além de um questionário para avaliar o nível de confiança para realizar os procedimentos endodônticos eletivos, um formulário específico com o número de tratamentos endodônticos eletivos, os tipos de dentes endodonticamente tratados por eles anteriormente à pesquisa e as escalas analógica visual e numérica para ansiedade pós-operatória O terceiro momento do estudo foi realizado com um sorteio de nove participantes de cada Clínica Odontológica para fazer parte de um grupo focal. Os participantes da CO-III sentiram-se mais confiantes nas etapas de "inserção de medicação intracanal" e "selamento entre sessões" do que os participantes da CO-I. O grupo CO-I teve níveis de qualidade de vida maiores do que o grupo CO-III para o domínio "físico" do WHOQOL-BREF (medianas de 76,79 e 64,30 para os grupos CO-I e CO-III respectivamente). Os participantes da CO-I e CO-III apresentaram pontuações maiores para o IDATE-Estado em comparação com o IDATE-Traço. O grupo de CO-I apresentou níveis de ansiedade maiores no momento pré-operatório, comparado com o momento pós-operatório para as escalas VAS e NRS. Ambos os grupos tiveram perfis de qualidade de sono ruim para o instrumento PSQI.Sendo assim, foi possível observar que a ansiedade pré-operatória para participantes de CO-I era maior do que o momento pós-operatório. Além disso, a ansiedade avaliada pelo IDATE permite concluir que a ansiedade no momento do tratamento endodôntico eletivo é maior do que como eles geralmente se sentem. A partir desta análise, sugere-se que a avaliação curricular deve ser feita periodicamente a fim de tornar o ambiente acadêmico propício a favorecer um aprendizado de qualidade. |