Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Pedro Henrique Marks |
Orientador(a): |
Só, Marcus Vinicius Reis |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/252797
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Resumo: |
Movimentações ortodônticas se caracterizam por forças aplicadas sobre os dentes, a fim de se realizar mudanças de posição. Diversos estudos foram realizados buscando entender a relação entre movimentações ortodônticas e a indução de necrose pulpar em dentes saudáveis, porém sem levar em conta casos de dentes com histórico de trauma. Verificar os níveis de evidência para determinar se movimentações ortodônticas podem levar à necrose pulpar dentes com histórico de trauma. Busca sistematizada de artigos publicados até julho de 2022, utilizando termos MeSH e termos comuns ao assunto nas plataformas PubMed, Cochrane Library, Scopus, SciELO, Web of Science, EMBASE e Grey Literature Report. Os critérios de eleição foram baseados na estratégia PICOS. Foram incluídos somente estudos longitudinais que avaliaram a saúde pulpar de dentes traumatizados, submetidos à movimentação ortodôntica. Os principais achados dos estudos foram coletados. A ferramenta The Risk Of Bias In Non-randomized Studies of Interventions (ROBINS-I) foi a utilizada para avaliar o risco de viés dos estudos. A qualidade da evidência foi avaliada pela ferramenta Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation (GRADE). A busca inicial resultou em 1968 estudos, sendo que 197 foram excluídos por serem duplicatas. Após a análise de títulos e resumos, 9 estudos atenderam os requisitos e foram selecionados para a leitura completa do texto; 3 estudos foram excluídos após a leitura completa por não atingirem os critérios para inclusão. Com isso, 6 estudos foram incluídos na revisão sistemática. Dois estudos foram classificados como tendo alto risco de viés e quatro como tendo moderado risco. A qualidade da evidência foi considerada moderada. 5 dos 6 estudos indicam haver uma relação entre a movimentação ortodôntica em dentes com histórico de trauma com dano periodontal e maior ocorrência de necrose pulpar. Essa revisão sistemática indica que dentes traumatizados, submetidos a movimentações ortodônticas, podem ter maior propensão a desenvolver necrose pulpar, com moderado nível de evidência dos estudos. O tratamento endodôntico é um dos procedimentos mais temidos dentre os procedimentos odontológicos. Diversas alternativas para controle da ansiedade dos pacientes vem sendo estudadas, em diferentes contextos de atendimento, inclusive a musicoterapia que se apresenta como uma opção de simples aplicação, não sendo invasiva. Essa revisão sistemática busca responder a seguinte questão: “A musicoterapia pode reduzir a ansiedade dos pacientes durante o tratamento endodôntico?”Uma busca sistematizada foi realizada em seis plataformas digitais (PubMed, Cochrane Library, Scopus, Web of Science, EMBASE, e Open Gray) por artigos publicados até abril de 2022. Os critérios de eleição, baseados na estratégia PICOS, foram: (P) pacientes submetidos a tratamento endodôntico, (I) exposição a música, (C) sem exposição a música, (O) ansiedade do paciente, (S) ensaios clínicos randomizados. O risco de viés foi analisado através da ferramenta Cochrane Risk of Bias tool for randomized controlled trials (RoB 2). A qualidade e evidência dos estudos incluídos foi verificada utilizando a ferramenta Grading of Assessment, Development, and Assessment Recommendations (GRADE). Cinco artigos foram selecionados, com risco de viés estimado entre moderado e alto. A análise descritiva mostrou um efeito a favor do uso da música, com diferenças nos níveis de ansiedade, frequência cardíaca e pressão arterial. É lícito concluir que com baixa força de evidência a música reduz níveis de ansiedade em pacientes durante o tratamento endodôntico. |