Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Inácio, Martinho do Prado |
Orientador(a): |
Pinto, Ronei Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/230357
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Resumo: |
Déficits de força muscular, assim como baixos níveis de torque excêntrico dos flexores do joelho, diminuição da razão isquiotibiais:quadríceps (I:Q) e desequilíbrio de força entre os membros (i.e., déficit contralateral) são considerados como potenciais fatores de risco de lesão dos isquiotibiais em equipes de futebol profissional. Além do desafio de intervir em um elenco heterogêneo de jogadores profissionais de futebol, poucos estudos forneceram evidências de como esses fatores de risco poderiam ser melhor controlados durante a prétemporada. Este estudo examinou se as variáveis acima mencionadas seriam melhoradas após um programa de treinamento de força de 8 semanas, com um exercício principal (i.e., mesa flexora) realizado com ênfase excêntrica, realizado de acordo com o desequilíbrio contralateral em relação ao pico de torque (PT) excêntrico de flexão do joelho. Dez atletas profissionais de futebol (26,0 ± 3,6 anos) participaram do estudo. Os membros inferiores dos atletas foram divididos em baixo nível de força e alto nível de força, com base no pico de torque excêntrico dos flexores do joelho, avaliado em teste isocinético. Atletas com um déficit contralateral superior a 10% (n = 6) realizaram 2 repetições a mais por série (i.e., maior volume) no membro de baixa força em comparação com o membro contralateral. O PT de extensão e flexão concêntrica do joelho e desequilíbrios contralaterais, PT excêntrico de flexão do joelho e desequilíbrio contralateral, a razão isquiotibiais:quadríceps (I:Q) convencional e funcional foram avaliados pré e pós-treinamento de 8 semanas. O PT excêntrico de flexão do joelho aumentou significativamente após 8 semanas (P <0,05), sendo que o membro de baixo nível de força aumentou 24,9% e o membro de alto nível de força aumentou 9,5%. Os valores de PT concêntrico de extensão e flexão do joelho não foram alterados (P> 0,05). Desequilíbrios contralaterais concêntricos e excêntricos de flexão do joelho foram significativamente reduzidos em 8 semanas (P = 0,001 e P = 0,009, respectivamente). Não foram encontradas diferenças significativas nas razões I:Q funcional ou convencional (P> 0,05). Não foram observadas interações tempo versus membros (P> 0,05). O presente estudo mostrou que o treinamento de força utilizando a mesa flexora com ênfase excêntrica, ajustada ao desequilíbrio de força excêntrica contralateral dos isquiotibiais, foi eficiente para melhorar parâmetros neuromusculares associados ao risco de lesão de membros inferiores de atletas de futebol profissional durante a pré-temporada. |