Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Godinho, Rúbia Anelise Trabach |
Orientador(a): |
Pinto, Ronei Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/270622
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Resumo: |
A avaliação da força muscular e da razão isquiotibiais:quadríceps (I:Q) por meio de um dinamômetro isocinético é geralmente realizada durante toda a temporada de futebol com o intuito de avaliar desequilíbrios musculares que aumentam as chances de lesão nos membros inferiores (e.g., distensão de isquiotibiais e de ligamento cruzado anterior – LCA), bem como a sua gravidade. No entanto, esta avaliação geralmente é realizada em uma condição sem a presença da fadiga muscular, embora as lesões constumem ocorrer em condições em que a fadiga aguda e/ou crônica estejam presentes. Os objetivos do presente estudo foram (a) comparar a razão de força I:Q ao longo de um protocolo isocinético indutor de fadiga muscular e (b) comparar o índice de fadiga muscular desenvolvido em flexores e extensores do joelho induzido pelo protocolo acima referido. Quinze jogadores profissionais de futebol feminino (21,8 ± 5,3 anos; 60,1 ± 8,7 kg; 163,6 ± 7,6 cm) realizaram um protocolo de indução de fadiga muscular de 30 repetições realizado em dinamômetro isocnético. Os picos de torque de flexores e extensores de joelho foram computados para cada repetição, e a razão I:Q convencional foi calculada. Como esperado, ao final do protocolo de fadiga, o torque de flexão e extensão de joelhos foi significativamente reduzido para os membros direito e esquerdo. ANOVAs de duas vias com medidas repetidas revelou uma redução significativa na razão I:Q ao longo do protocolo indutor de fadiga para ambos os membros (F(2,63, 36,95) = 25,16; P = 0,001), sem diferença significativa entre os membros avaliados (F(1,00, 14,00) = 1,23; P = 0,285). Não houve interação significativa entre o tempo e membros avaliado (F(3,74, 52,46) = 1,69; P = 0,170). Por fim, o teste T de amostra pareada revelou que o índice de fadiga foi significativamente maior para flexão de joelho em comparação a extensão de joelho (P = 0,001), demostrando um maior declínio relativo (%) na força dos flexores do joelho em comparação aos extensores do joelho (46,7 ± 9,7% [95% IC 43,2 a 50,2] vs. 33,1 ± 11,0% [95% IC 29,2 a 37,1], respectivamente). |