Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Tales Mollica |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-15062022-115223/
|
Resumo: |
Introdução: O ligamento cruzado anterior (LCA) é o ligamento mais frequentemente lesionado do joelho. O resultado de uma cirurgia de reconstrução do LCA depende de muitos fatores. O grau de hiperextensão passiva do joelho não foi estudado em detalhes e isoladamente como um fator de risco para o aumento da frouxidão ou falha do enxerto após uma reconstrução do LCA. Objetivo: Analisar se mais de 5 graus de hiperextensão passiva do joelho foi associada a piores resultados funcionais e maior risco de falha do enxerto após reconstruções primárias do LCA com enxerto autólogo de tendões flexores. Desenho do estudo: Estudo de Coorte Retrospectivo; Nível de evidência, 3. Métodos: Uma coorte de pacientes submetidos à reconstrução primária do LCA com enxerto autólogo de tendões flexores foi dividida em dois grupos com base na hiperextensão passiva do joelho maior que 5 graus (grupo hiperextensão) e inferior a 5 graus (grupo controle). Os grupos foram pareados por idade, sexo e lesões meniscais associadas. Os seguintes dados foram coletados e comparados entre os grupos: dados demográficos dos pacientes (idade e sexo), tempo da lesão até a cirurgia, hiperextensão passiva do joelho, KT-1000 e pivot-shift, lesão meniscal associada e tratamento (meniscectomia ou reparo), lesão ligamentar do joelho contra lateral, tamanho do enxerto intra-articular, tempo de acompanhamento, ocorrência de falha do enxerto, escala de Lysholm pós-operatória do joelho e formulário subjetivo do International Knee Documentation Committee (IKDC). Resultados: Os dados de 358 pacientes inicialmente incluídos no estudo foram analisados; 22 foram excluídos devido ao tempo de lesão até cirurgia superior a 24 meses e 22 foram excluídos devido a perda do seguimento ou perda de dados. Da coorte de 314 pacientes, 102 tinham mais de 5 graus de hiperextensão passiva do joelho. Um grupo controle do mesmo tamanho (102) foi selecionado entre os demais 212 pacientes por pareamento. Foi encontrada uma diferença significativa entre os grupos na incidência de falha do enxerto (14,7% vs. 2,9% ; p=0.005) e na escala de Lysholm (86.4 +/- 9.8 vs. 89.6 +/- 6.1 ; p=0.018). Conclusão: Pacientes com mais de 5 graus de hiperextensão do joelho submetidos à reconstrução do LCA com banda única com enxerto autólogo de tendões flexores apresentaram maior taxa de falha e piores resultados funcionais do que pacientes com menos de 5 graus de hiperextensão passiva do joelho |