Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Konrath, Germana |
Orientador(a): |
Reyes, Paulo Edison Belo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/169320
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Resumo: |
A presente pesquisa trata da atualização de impulsos utópicos através da trajetória poética do artista belga-mexicano Francis Alÿs e de seu entrelaçamento com a noção de direito à cidade desenvolvida por Henri Lefebvre. Mais especificamente, questiona o potencial de reflexão e de transformação que essa produção artística apresenta em relação à nossa forma de pensar e de ocupar o espaço público, tanto de um ponto de vista temporal quanto espacial. O estudo tem como objeto empírico ações poéticas de Alÿs realizadas em grandes cidades ocidentais, majoritariamente latino-americanas, entre o final do século XX e início do XXI. Tais ações são aqui debatidas frente à produção teórica de autores cujas publicações datam desse mesmo período: Gilles Deleuze e Félix Guattari, Jacques Rancière, Michel de Certeau e Néstor García Canclini. Os conceitos que fundamentam toda a pesquisa, no entanto, tais como espaço público, direito à cidade e impulso utópico, remontam a dois pensadores do início do século XX: Henri Lefebvre e Ernst Bloch. O diálogo entre teoria e prática configura a espinha dorsal desta dissertação, que busca em obras artísticas a atualização dos conceitos trazidos pelos autores citados e a reverberação dessas práticas na teoria. |