Andarilhar por uma pedagogia que fale em nome próprio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Crizel, Ana Paula lattes
Orientador(a): Munhoz, Angélica Vier lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGEnsino;Ensino
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CH
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/1052
Resumo: Trata-se de fabular uma pedagogia que fale em nome próprio por meio de um andarilhar errante. Composição possível porque a pesquisa se fez em movimento afectado pelas obras de Francis Alÿs e de outros artistas errantes que têm no andar sua poética de trabalho. Obras-movimento que se misturam ao texto e sustentam o andarilhar, modo/método de deslocamento desta pesquisa. Andarilhanças que encontram na arte, na música, na literatura, na filosofia deleuzo-guattariana, na pedagogia, matéria para a composição de suas imagens-fábula, em que se tomou o território da pedagogia, ora como forma, ora como força, ora uma na outra, implicadas em deslocamentos no tempo e no espaço. Tal movimentação, mediante a noção de fabulação – potência falsificadora e produtora de uma memória de futuro –, aspirou a criar condições para a despersonalização de um território e daquele que o vive/percorre. Para isso, inventa-se Ela. Ela é as muitas vozes que dizem e se movimentam n’Ela. Movimentação que se faz por meio dessas imagens-fábulas que excedem o real porque, prenhes de um passado, desejam um porvir que movimenta o aqui-agora. Desse modo, as matérias- imagens-movimentos criam constantes novas posturas e modos de ocupar-habitar o território e, pelos entre-erros dos caminhos, fabulam uma pedagogia que fale em nome próprio.