E "fazer tudo direitinho" : cuidados e enfrentamentos nas políticas de sáude em resposta HIV/AIDS e mulheres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pires, Patrícia Vitória
Orientador(a): Meyer, Dagmar Elisabeth Estermann
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/149232
Resumo: A dissertação inscreve-se nos campos dos Estudos de Gênero e dos Estudos Culturais pós-estruturalistas, em interface com a Saúde Coletiva. Nela, problematizo a feminização do HIV/aids no Rio Grande do Sul, tomando como foco o enfrentamento da doença em mulheres grávidas, e considerando o que está disposto nos textos normativos do Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST (BRASIL, 2009), da Linha de Cuidado para PVHA e outras DST do Estado do Rio Grande do Sul (2014a) e em alguns de seus desdobramentos. Os documentos foram examinados na perspectiva da análise cultural; para realizá-la, construí um jeito de olhar e de fazer, operando com alguns conceitos como ferramentas analíticas, entre eles: gênero, cultura, linguagem, educação, além de uma redefinição do termo vigilância epidemiológica. Por meio da realização de um exercício intensivo de multiplicação de sentidos dos termos centrais que nomeiam os dois principais documentos – cuidado e enfrentamento –, construí duas unidades analíticas: mulheres, gravidez e cuidados; e a feminização do HIV/aids e seus enfrentamentos. Através da descrição e análise das posições de sujeito corpo grávido e mãe responsável, foi possível problematizar os modos como a feminização do HIV/aids tem sido pautada nos programas de enfrentamento, quando se trata de mulheres grávidas, destacando-se aí os investimentos das biopolíticas sobre os corpos e a vida das mulheres, que incidem nas formas de cuidar, de enfrentar e de ser mulher em tempos de HIV/aids.