Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Larissa Costa |
Orientador(a): |
Rohden, Fabiola |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/180935
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Resumo: |
Desde sua eclosão na década de 1980 na forma de epidemia, a AIDS tem sido principalmente associada a homossexuais masculinos: inicialmente partindo da literatura médica, essa visão espalhou-se também para o público leigo e mantém-se viva no imaginário popular, ainda que, a partir da década de 1990, tenha havido um movimento para reconhecer a parcela cada vez mais vitimada pela síndrome: mulheres heterossexuais. A essa progressão, deu-se o nome de feminização do HIV/AIDS, uma narrativa sobre uma suposta mudança no perfil da epidemia. No entanto, é possível encontrar informações sobre ocorrências da doença em mulheres desde muito antes, e é por meio de uma análise discursiva acerca do tema que este trabalho nasce: embora a epidemia da AIDS nunca tenha deixado de ter mulheres como parte expressiva de seus portadores, os discursos e narrativas desde 1980 vêm sistematicamente falhando em incluí-las e direcionar políticas de prevenção e combate que levem em consideração as particularidades das vivências femininas ou a complexidade de sua vulnerabilidades – parte de um sistema intricado de influência bidirecional entre cultura e materialidade. Utilizando metodologias, conceitos e textos de diversas áreas de produção de conhecimento, me proponho a analisar a inserção do corpo feminino na narrativa da epidemia HIV/AIDS privilegiando a historicidade e as diferentes versões desse objeto. |