Laboratórios cênicos para mulheres : em busca de uma pedagogia teatral feminista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Casal, Maria Guadalupe
Orientador(a): Alcântara, Celina Nunes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/246251
Resumo: Nesta pesquisa procura-se analisar os processos vivenciados nos laboratórios (LABs) cênicos exclusivos para mulheres ministrados pelas professoras Guadalupe Casal e Manuela Miranda no ano de 2019, na Casa de Cultura Mario Quintana, na cidade de Porto Alegre – RS, a partir de uma perspectiva pedagógica feminista. Buscou-se refletir sobre os possíveis efeitos dessa experiência nas participantes e apontar caminhos possíveis para processos pedagógicos feministas no campo das artes cênicas. O material empírico coletado tal como imagens, diários de ensaios e depoimentos, por meio de entrevistas, foi posto em diálogo com teorias da performance de gênero (BUTLER, 1990) e referenciais de pensadoras feministas como bell hooks (2017), Audre Lorde (2020), Djamila Ribeiro (2018), dentre outras. No campo das artes cênicas, procurou-se tecer reflexões na interlocução com pensadoras, artistas e professoras como Juliana Kersting (2021), Lúcia Romano (2019), Luciana Lyra (2019), Maria Brígida de Miranda (2018-2019), Patrícia Fagundes (2016-2021) e Stela Fischer (2017). O intuito foi investigar as especificidades do processo pedagógico e de criação dentro desses LABs em busca de uma pedagogia teatral feminista a fim de contribuir, também, para marcar a presença de mulheres dentro dos territórios que acabaram por perpetuar um saber hegemônico masculino e branco como, por exemplo, a Universidade. Por fim, são tecidas diferentes construções de conhecimentos registrando narrativas de mulheres em primeira pessoa como forma de colaborar para sanar o apagamento histórico e social, aos quais - ainda que considerando recortes socioeconômicos de raça/cor e gênero – as mulheres têm sido subjugadas.