A influência da educação continuada no desempenho da técnica de aplicação de injeção intramuscular pelo auxiliar de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Crossetti, Maria da Graça Oliveira
Orientador(a): Angerami, Emilia Luigia Saporiti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/107664
Resumo: Este trabalho mostra a influência da educação continuada no desempenho da técnica de aplicação de injeçao intramuscular, pelo auxiliar de enfermagem. Procuramos verificar o nível de desempenho prático do referido grupo nesta medida terapêutica, assim como verificar se os auxiliares de enfermagem, que haviam participado de programas de éducação continuada, apresentavam desempenho diferente, ao realizarem a técnica de aplicação de injeção intramuscular, dos que não haviam freqUentado este s programas. A metodologia proposta constitui um check lit da técnica de aplicação de injeção intramuscular e um questionário aplicados em 81 auxiliares de enfermagem que exercessem suas atividades em unidades de internação de clínicas médicas e cirúrgicas. No que se refere ao nível de desempenho dos auxiliares de enfermagem, apuramos que a média de desempenho do grupo foi de 48 , 53% caracterizando abaixa qualidade da apl i cação das injeções intramusculares executada por esta população. Verifica-se também que os auxiliares de enfermagem que haviam participado em programas de educação continuada tiveram um desempenho melhor na aplicação da técni ca de injeçao intramuscular, do que aqueles que não frequentaram es tes programas. Observa-se ainda que os itens executados incorretamente ou omitidos com maior frequência pelos auxiliares de enfermagem foram: "lava as mãos", "prepara a seringa e a agulha", "prepara a droga", "chama o paciente pelo nome", "explica o que será feito", "elege o local de aplicação", "posiciona o paciente", "faz anti-sepsia", "massageia o local", "a aplicação é estéril", e "checa o medicamento". Esses passo foram mais infrigidos pelos auxiliares de enfermagem que exerciam a profissão há mais tempo, e pelos que não haviam frequentado programas de educação continuada.