| Resumo: |
Introdução: A literatura apresenta diversos estudos que apontam sobre os efeitos positivos do exercício agudo nas funções cognitivas gerais, porém, tratando-se me memória em idosos, ainda existe uma lacuna a ser preenchida. Por isto, torna-se importante investigar o estudos já existentes nesta população e identificar padrões de testes e treinamentos utilizados, bem como, realizar um protocolo experimental, afim de aumentar o conhecimento sobre o assunto e enriquecer a literatura sobre o efeito do exercício na memória. Objetivo: O capítulo I, tem como objetivo verificar, por meio de uma revisão sistemática os efeitos agudos do exercício físico, na memória de idosos saudáveis. O capítulo II tem como objetivo verificar se os protocolos de exercício aeróbico e resistido realizados de forma aguda, são eficientes nas memórias de curta e longa duração e na memória episódica de idosos cognitivamente saudáveis, através de um ECR. Métodos: Para o Capítulo I, as buscas foram realizadas nas bases de dados em saúde: PubMed (Medline); ScienceDirect (Elsevier); SciELO e LILACS, os estudos deveriam ser ECR com população idosa, ter o exercício físico como intervenção e memória como desfecho. Já no Capítulo II, os participantes foram randomizados nos grupos de intervenção GA, GR ou GC, realizaram o protocolo de familiarização e retornaram após sete dias. Durante a segunda visita, realizaram os testes de memória, protocolo de intervenção e o re-teste, com 24 horas de intervalo, retornaram para os testes tardios. Resultados Capitulo I: 3711 registros foram encontrados nas bases de dados. 27 estudos foram selecionados para leitura do texto completo. 10 registros atenderam aos critérios de inclusão e foram considerados elegíveis para análise qualitativa. A amostra total foi de 442 indivíduos, de ambos os sexos, entre 55 e 85 anos, saudáveis. Resultados Capítulo II: o GR melhorou significativamente a memória de curta duração, quando comparados aos demais grupos e teve um desempenho melhor do teste de memória episódica, seguido pelo GA e por último pelo GC, porém esta melhora não foi significativa. No teste de memória de longa duração, todos os grupos apresentaram ótimos resultados, sem indicar diferença entre eles. Conclusão: Com base na revisão sistemática, o exercício físico foi positivo na maioria dos estudos, porém, ao realizarmos o ECR, o mesmo não pode ser constatado. Sugere-se investigações com outros delineamentos para verificar a possível melhora das memórias de longa duração e episódica. |
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