Eficácia do treinamento aeróbico em pacientes oncológicos: revisão sistemática e metanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Agustini, Samantha Pellison
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/250412
Resumo: Introdução: A incidência do câncer mostra números crescentes, porém, a estimativa de sobreviventes aumentou significativamente devido aos diagnósticos precoces e tratamentos. Os tratamentos adjuvantes utilizados provocam efeitos colaterais como fadiga, atingindo as funções musculares e cardiorrespiratórias e a qualidade de vida. Para combater os efeitos colaterais, tem sido utilizado a prática de exercícios aeróbicos, caracterizada como uma terapia de suporte agindo nas inflamações crônicas, além de ser considerada, mantenedora de saúde em longo prazo para a sobrevivência. Objetivo: Analisar a eficácia do treinamento aeróbico em pacientes oncológicos. Método: Conduzida uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados sendo avaliados os desfechos: condicionamento físico, qualidade de vida, fadiga, efeitos adversos e adesão ao treinamento. Todas as buscas foram conduzidas sem restrição de idiomas e nas datas de 2007 a 2017 com atualização em 2019 nas seguintes bases de dados: PUBMED/ MEDLINE, SCOPUS, Web of Sciense, LILACS, Registro de Ensaios Controlados da Cochrane e EMBASE. Resultados: Foram avaliados 12 estudos, com um total de 997 participantes. O exercício aeróbico melhorou condicionamento físico, sendo utilizada duas medida como forma de avaliação, sendo ml/kg/min (MD = 0,79, 95% CI 0,12 a 1,45, I2 = 0%) e L/min ( MD = 0,14, 95% IC 0,01 a 0,26, I2 = 0%). Houve melhora no desfecho de qualidade de vida (Std. MD = 0,49, 95% IC 0,26 a 0,73, I2 = 32%), mas não houve diferença no desfecho fadiga (Std. MD = -0,06, 95% IC -0,38 a 0,27, I2 = 42%). Os estudos apresentaram 82,2% de adesão ao programa com 16 eventos adversos, sendo considerado baixo índice. Conclusão: O exercício aeróbico é eficaz nos pacientes oncológicos analisando os desfechos de condicionamento físico e qualidade de vida quando comparado aos cuidados usuais. Não há diferença entre os grupos quando comparado com exercícios resistidos. Em relação à fadiga, não há diferença entre os grupos. Palavras-chave: Tumor maligno, Neoplasia, Exercício Aeróbico, Treinamento Aeróbico, Revisão Sistemática