Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Gularte, Gustavo da Silva |
Orientador(a): |
Osório, Helen |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/132860
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Resumo: |
A presente pesquisa busca compreender a formação da fronteira meridional da América Portuguesa, mais especificamente a área entre os rios Piratini e Jaguarão, através dos processos de expansão agrária e exploração do trabalho escravo, ao longo das três primeiras décadas do século XIX. Por se tratar de uma área de fronteira, foi possível observar em que medida essa condição fronteiriça afetou a estruturação produtiva local, principalmente nas conjunturas de guerras que atingiram a região. Desse modo, a primeira parte desta dissertação observa o início da ocupação daqueles campos e a mediação da distribuição de terras por parte das autoridades militares locais. A segunda parte desta investigação visa traçar o perfil produtivo que foi se estabelecendo, em meio a inúmeros conflitos bélicos, naqueles campos que se estendiam até às margens do rio Jaguarão. Identificamos que o predomínio da criação de gado vacum foi uma realidade posterior ao período analisado; entretanto, a gradativa especialização produtiva de Jaguarão já estava em curso, em virtude da crescente demanda das charqueadas. Por fim, a pesquisa mostra a importância do trabalho escravo naqueles campos, o qual possibilitou a exploração econômica de uma fronteira de ocupação recente. As unidades produtivas locais foram largamente abastecidas pelo tráfico atlântico de escravos, sendo que a maior parcela da escravaria foi empregada nas estâncias, dedicando-se principalmente às atividades pastoris. |