Influência do preparo dental e sistema cerâmico sobre a resistência à fratura e vedamento marginal de dentes restaurados com facetas laminadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Veleda, Bárbara Borges
Orientador(a): Coelho de Souza, Fábio Herrmann
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/85173
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar, in vitro, a influência de diferentes preparos dentais e dois diferentes tipos de cerâmica, sobre a resistência à fratura e o vedamento marginal de dentes restaurados com facetas laminadas. Foram utilizados 56 incisivos centrais, divididos em 7 grupos (incluindo grupo controle de dentes hígidos), diferenciados pelo preparo: preparos tipo janela, preparos com término em bordo reto e preparos com término em bordo envelopado e cerâmica utilizada: feldspática (Vita VM7 – Vita) e à base de dissilicato de lítio (IPS Empress II – Ivoclar Vivadent). Os dentes foram preparados com pontas diamantadas de forma padronizada, conforme os grupos acima, após foram moldados com silicona de adição para confecção dos laminados com os materiais citados. Após a cimentação dos laminados com cimento resinoso, os espécimes foram termociclados e moldados novamente para obtenção de réplicas em resina epóxi que foram avaliadas quanto à presença de fenda marginal em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os espécimes (dentes restaurados) foram submetidos ao teste de resistência à fratura em máquina de ensaio universal com velocidade de 1 mm/min. Os resultados foram tabulados e analisados estatisticamente pelos testes ANOVA e Qui², com nível de significância de 5%. O grupo controle apresentou a maior resistência à fratura. A resistência dos dentes restaurados com laminados foi influenciada significativamente pelo tipo de preparo (p=0,03) e pelo tipo de cerâmica (p=0,011) empregados. Quando comparados os dois tipos de cerâmica empregados, o desempenho superior foi para o sistema cerâmico à base de dissilicato de lítio, quando da presença de bordos reto e envelope. Com relação aos preparos, houve diferença para as cerâmicas feldspáticas, sendo superior o preparo janela. Para a avaliação de vedamento marginal, os grupos com preparo em bordo reto e envelopado associados à cerâmica à base de dissilicato de lítio não apresentaram fendas marginais. Porém, o grupo com preparo do tipo janela e cerâmica à base de dissilicato de lítio e o grupo com preparo em bordo reto e cerâmica feldspática apresentaram 75% de fendas presentes. Conclui-se que quando a cerâmica utilizada for feldspática, o preparo janela apresentou melhor resistência à fratura. Por outro lado, se a cerâmica utilizada for à base de dissilicato de lítio, o tipo de preparo não influenciou na resistência. Os laminados confeccionados com a cerâmica à base de dissilicato de lítio associados ao tipo de preparo reto ou envelopado apresentaram ausência de fenda (100%) e melhores resultados em relação à resistência à fratura para estes tipos de preparo.