Avaliação da estabilidade de cor e capacidade de mascaramento de facetas com cerâmicas reforçadas por dissilicato de lítio e cerâmicas híbridas

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Rodrigues, Raphaela Farias
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Cerâmica; Ceramics; Dental veneers; Estética; Esthetics; Facetas dentárias
• Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25148/tde-21112017-215531/

Os objetivos deste trabalho foram avaliar a estabilidade de cor e capacidade de mascaramento até 1.000.000 de ciclos termomecânicos das facetas de cerâmica híbrida e cerâmica reforçada com dissilicato de lítio processadas pelo método de fresagem CAD/CAM; verificar a influência da cor do cimento em relação a cor final das facetas e a correspondência entre as pastas try-in; e as respectivas cores dos cimentos. Foram confeccionadas 60 facetas cerâmicas, pelo método de fresagem, que foram cimentadas com cimento fotopolimerizável (Variolink Esthetic LC), seguindo as orientações dos fabricantes, em réplicas de incisivos centrais escurecidos (C4) e não escurecidos (A2) e distribuídas nos grupos experimentais (n=10) DA2N, DC4N, DC4L, HA2N, HC4N, HC4L de acordo com o tipo de cerâmica dissilicato de lítio (D) e híbrida (H), cor do substrato A2 e C4, e cor do cimento neutral (N) e ligth (L). As leituras com espectrofotômetro foram realizadas previamente à cimentação das facetas, facetas + pastas Try-In, imediatamente após cimentação da faceta, após 48h, 72h e após ciclos termomecânicos (250.000, 500.000, 750.000 e 1.000.000) em máquina de ciclagem. Os dados foram analisados pelo teste ANOVA-2 medidas repetidas e teste Tukey (5%). Observou-se que ambas as cerâmicas apresentaram estabilidade de cor e capacidade de mascaramento, pois apesar de ocorrer diferença estatística em alguns grupos, todos os valores de E apresentaram-se abaixo de 1,7, ou seja, não são perceptíveis. Da mesma forma, verificou-se que a cor dos cimentos (neutral e light) não influenciou na cor final das restaurações, pois não houve diferença estatística significante comparando-se os grupos DC4N e DC4L como também entre HC4N e HC4L. Correlacionando-se as pastas try-in com as cores dos respectivos cimentos todos os valores obtidos para E ficaram abaixo de 3,3 que é considerado o limite como perceptível por observadores não treinados. Concluiu-se que as facetas de cerâmica híbrida e dissilicato de lítio apresentam muito boa estabilidade de cor ao longo do tempo e capacidade de mascaramento. Assim como, as diferentes cores de cimento não influenciam a cor final das facetas e as pastas try-in apresentam fidelidade em relação às respectivas cores dos cimentos.