Influência do tipo de preparo na adaptação interna e infiltração marginal em laminados cerâmicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pierre, Fernanda Zapater [Unesp]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/190823
Resumo: Este estudo laboratorial teve como objetivo avaliar a infiltração marginal, adaptação interna e gap cervical de laminados cerâmicos, em função da realização ou não de preparo. Método: Vinte e quatro incisivos centrais superiores hígidos, com volumes e tamanhos padronizados, foram subdivididos em dois grupos, n=12, de acordo com o tipo de preparo. GRUPO CP - minimamente invasivo com linha de término na extensão do preparo; GRUPO SP – sem preparo, somente remoção de áreas retentivas. Todos os espécimes foram moldados com silicone de adição (Virtual Ivoclar - Vivadent), e sobre os modelos obtidos foram confeccionados laminados em cerâmica de Dissilicato de Lítio (Emax Press Ivoclar-Vivadent) com espessuras entre 0.3/0.7mm. Após ajustes, as peças foram cimentadas com cimento resinoso fotopolimerizável (Variolink Esthetic LC Ivoclar – Vivadent), seguindo as recomendações do fabricante. Em seguidas os espécimes foram envelhecidos em cicladoras térmica, 6.000 ciclos de 5 a 55ºC, e mecânica com 100N por 100.000 ciclos. Após o término das ciclagens todos foram imersos em substância corante por 24 horas e cortados paralelamente ao eixo do dente e horizontalmente para avaliação da infiltração marginal, adaptação interna e gap cervical em esteriomicroscópio. Os resultados apontaram que, na infiltração marginal, o grupo CP teve a maior média na região cervical (1,601 mm) comparado ao grupo SP (1,471 mm), porém não estatisticamente significante. Em ambos os grupos a infiltração marginal na região cervical foi maior que na proximal, diferindo estatisticamente. A adaptação interna foi melhor no grupo CP nos três terços analisados, porém somente no terço cervical houve diferença estatisticamente significante. O gap cervical teve menores valores no grupo SP, porém sem diferença estatisticamente significante. Conclui-se que o tipo de preparo não apresentou influência significativa em termos de infiltração marginal e adaptação, mostrando que ambas as situações podem ser clinicamente aceitáveis.