Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pérez, Elizabeth George Cornejo |
Orientador(a): |
Silva, Liliam Ramos da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
spa |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/277349
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Resumo: |
Quando falamos de masculinidade, a imagem de um homem forte, dominante e poderoso costuma surgir no imaginário coletivo. No entanto, atualmente, esse modelo masculino foi transformado de várias maneiras, ao ponto de falar hoje sobre a existência de diferentes masculinidades e masculinidades alternativas. O objetivo desta dissertação é analisar como a masculinidade é representada nos textos literários de acordo com os postulados de Candido (2006), quem destaca que uma obra literária deve ser interpretada considerando não apenas o contexto histórico em que foi escrita, mas também as influências socioculturais do autor, a relação entre ficção e realidade, e a possível relação autor-leitor; o que implica que texto e contexto são inseparáveis. Os autores, no momento de criar seus imaginários, estão imersos em suas próprias realidades e nas de seus ambientes sociais, portanto um elemento como a masculinidade pode ser considerado evidência de uma realidade social e das mudanças que essa realidade sofreu ao longo do tempo. Ao confrontar as teorias de gênero apresentadas por Bourdieu, R.W. Connell. y Federici com os modelos de masculinidade presentes em nosso corpus de estudo: Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, tentaremos abrir um espaço que nos permita avaliar se as mudanças e conquistas indicadas nas novas teorias de gênero foram reais ou se precisam mais discussão. |