Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Costa, Raquel Boff da |
Orientador(a): |
Álvares-da-Silva, Mário Reis |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188951
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Resumo: |
Introdução e objetivo: Comorbidades (CMOR) e comedicações (CMED) são comuns em pacientes com hepatite C (HCV) podendo resultar em interações medicamentosas (DDIs) de risco. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de CMOR, CMED e DDIs com agentes antivirais diretos (DAAs) nesta população. Método: CMOR e CMED foram avaliadas em uma coorte retrospectiva de pacientes com hepatite C. As DDIs, de acordo com as CMED, foram estimadas com os seguintes esquemas: telaprevir (TVR); sofosbuvir (SOF)/simeprevir (SMV), SOF/daclatasvir (DCV), SOF/ledipasvir (LDV), SOF/velpatasvir (VEL), elbasvir (EBR)/ grazoprevir (GZR), ombitasvir/paritaprevir/ritonavir (2D) e 2D/dasabuvir (3D); glecaprevir (GLE)/pibrentasvir (PIB) e SOF/VEL/voxilaprevir (VOX). As interações foram avaliadas de acordo com a base de dados da Universidade de Liverpool. Resultados: Foram avaliados os dados de 1433 pacientes com HCV. A média de idade foi de 51,7 anos (DP±10,7) e 50,6% dos pacientes eram do sexo feminino. DAAs foram prescritos para 345 (24,1%) dos pacientes e 264 (76,5%) atingiram resposta virológica sustentada. A média de CMOR foi de 1,5±1,27 por paciente. A média de CMED foi de 3,16± 2,67 medicamentos por paciente. Foram encontradas 12916 DDIs, sendo 1.859 (14,4%) de alto risco - média de 1,29± 3,13 por paciente. O esquema 3D, além de GLE/PIB e SOF/VEL/VOX, apresentou os maiores índices de DDIs. Conclusão: CMOR e CMED são frequentes em pacientes com HCV e as DDIs são comuns. Mesmo com os fármacos de segunda geração as DDIs continuarão a apresentar risco significativo. |