Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Belfort, Susana Andréa Inácio |
Orientador(a): |
Menezes, Magali Mendes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/271851
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Resumo: |
Ao longo da história, os povos indígenas enfrentaram significativas lutas, especialmente após a invasão de seus territórios. No entanto, essas lutas seguem sendo invisibilizadas pela História oficial, que insiste em perpetuar informações genéricas, distorcidas ou falsas sobre as culturas indígenas, alimentando estereótipos sobre esses povos. A negação das culturas indígenas faz parte de uma estratégia de manutenção de uma visão hegemônica. Assim, não é de se surpreender que, no século XXI, alunos, professores e acadêmicos se espantem ao descobrir a existência de diferentes povos indígenas no país, que ainda preservam suas línguas, costumes e histórias distintas. A falta de informações sobre o povo indígena Kaingáng, que tradicionalmente habita os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, e sua história, lutas e resistência, impulsiona esta pesquisa. Também impulsiona esta pesquisa a urgência em demarcar este território de conhecimento institucionalizado e colonializado: a universidade, a partir da produção e autoria de uma pesquisadora indígena. Nesse contexto, a pesquisa aborda a educação escolar indígena sob a perspectiva e trajetória de Andila Kaingáng, uma mulher indígena, educadora e líder, também conhecida como “guerreira Kaingáng”. Sua vida é marcada por seu protagonismo no movimento indígena nacional desde os 17 anos, lutando pela educação escolar do povo Kaingáng. Após mais de 500 anos de silenciamento de nossas vozes, a fala de Andila Kaingáng é de extrema importância para reconstruir os caminhos percorridos e as conexões que compõem a história do povo Kaingáng. A trajetória de Andila Kaingáng busca inspirar não apenas o meio acadêmico, mas também todas as mulheres indígenas a superar a marginalização histórica e a ouvir as vozes que ainda ecoam suas lutas e resistências. |