Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Martins, Bruno Henrique Tonial |
Orientador(a): |
Avila, Arthur Lima de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/283218
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Resumo: |
A presente dissertação tem como objetivo investigar as relações entre o Partido Novo e seus posicionamentos com o Tempo e a História. A principal base teórica que norteará essa abordagem é a ideia de neoliberalismo enquanto uma nova racionalidade, sendo o Novo um representante desses ideais e dessa razão. As fontes que serão analisadas nesse trabalho consistem em textos oficiais de fundadores do partido, conteúdos divulgados pela agremiação em suas redes oficiais (site e perfil do Twitter), além de discursos proferidos pelos primeiros deputados federais eleitos pela legenda. A partir dessas fontes brevemente apresentadas, indagações surgem e servem como orientação para o desenvolvimento deste trabalho. Tais questionamentos referem-se a: como as noções de temporalidade neoliberal aparecem nas narrativas do Partido Novo? Como essa sigla mobiliza e se utiliza da História e dos eventos do passado? Com o intento de refletir e discorrer sobre essas problemáticas, essa dissertação é dividida em dois capítulos. O primeiro capítulo é iniciado com uma discussão acerca do autoritarismo intrínseco à razão neoliberal e depois parte para várias origens: das primeiras ideias neoliberais no Brasil até a fundação do Partido Novo e a preparação para suas candidaturas. O segundo capítulo parte das eleições de 2018, ano que marca a chegada da agremiação à Câmara dos Deputados. É nesta parte do trabalho em que se discute a relação dos discursos em plenária e posicionamentos do Novo com a temporalidade neoliberal, assim como as mobilizações e usos do passado presentes nesses enunciados. Baseados nesta estruturação, o presente trabalho debate as distintas formas de atravessamento da racionalidade neoliberal- tanto no espectro institucional da política brasileira quanto nos discursos correntes que perpassam os sujeitos, a história e o tempo. |