Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Franco, Betina |
Orientador(a): |
Lucena, Amália de Fátima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/279299
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Resumo: |
Introdução: Escalas de predição de risco são ferramentas que avaliam de forma sistemática o risco de algum evento adverso acometer o paciente. Fornecem subsídios ao desenvolvimento do processo de enfermagem e, frequentemente, são aplicadas em formulários impressos dissociadas das etapas do processo de enfermagem. Assim, identificou-se a carência de funcionalidades que permitem o uso das mesmas de forma informatizada, com interatividade e agregadas às etapas processo de enfermagem, bem como o impacto disso. Objetivo: Avaliar o impacto da informatização de escalas de predição de risco de lesão por pressão e risco de quedas na qualidade dos registros do processo de enfermagem. Metodologia: Estudo de abordagem quantitativa, observacional, retrospectivo, tipo antes e depois. Desenvolvido no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, considerando dados do prontuário eletrônico do paciente do período referente ao segundo semestre de 2018, período antes da informatização das escalas de Braden e Morse Fall Scale; e ao segundo semestre de 2019, período imediatamente após a informatização das escalas de Braden e SAK, que avaliam o risco de lesão por pressão e quedas, respectivamente. A amostra incluiu 764 prontuários de pacientes, sendo 382 para avaliação do risco de lesão por pressão e 382 para o risco de quedas com suas respectivas escalas preditivas. Incluiu-se dados de prontuários eletrônicos referentes às internações de pacientes adultos de ambos os sexos, admitidos nas unidades clínicas e cirúrgicas e avaliados pelas escalas de Braden, Morse Fall Scale e SAK, que tiveram a sua primeira avaliação realizada nas primeiras 24 horas da internação hospitalar. Os dados foram coletados por meio de instrumento desenvolvido pelos pesquisadores, considerando registros da avaliação inicial (anamnese), evolução de enfermagem, e anotações de enfermagem nos controles do paciente; bem como os diagnósticos e cuidados de enfermagem prescritos, obtidos por queries informatizadas. A análise dos dados foi procedida pelo programa SPSS versão 20.0®. Para as associações entre os grupos antes e depois da informatização de escalas de predição de risco, para as variáveis categóricas foram utilizados os testes exato de Fisher e/ou qui-quadrado. O nível de significância adotado foi de 5% (p< 0,05). Estudo aprovado quanto a seus aspectos éticos e metodológicos (CAAE: 66618123.1.0000.5327). Resultados: Houve melhora na qualidade dos registros referentes aos escores das escalas de predição de risco de lesão por pressão e quedas em todas as etapas do processo de enfermagem após a informatização das escalas. Os diagnósticos e cuidados de enfermagem identificados nos prontuários dos pacientes, ao longo do período de internação, estão relacionados aos escores preditivos finais. Quanto à incidência de eventos adversos, verificou-se uma baixa incidência de lesões por pressão e quedas de pacientes em ambos os períodos avaliados, sem possibilidade de realizar associações entre esses eventos adversos e as escalas de predição de risco. Conclusão: A informatização das escalas de predição apresentou impacto significativo na qualidade dos registros das etapas do processo de enfermagem, o que contribui à melhora da qualidade do atendimento e segurança do paciente. |