Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Mouro, Douglas Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-06022015-200608/
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Resumo: |
A medida da pressão arterial é um procedimento fundamental para o diagnóstico e controle da hipertensão arterial. O objetivo do presente estudo foi identificar como é realizado o procedimento de medida indireta e registro da pressão arterial por profissionais de enfermagem. Trata-se de estudo quantitativo, observacional, de delineamento transversal. A amostra foi composta por 80 servidores lotados em cinco Unidades de Saúde do município de Londrina-Paraná, sendo 25 (31,3 %) enfermeiros, 24 (30%) técnicos de enfermagem e 31 (38,8 %) auxiliares de enfermagem. Para avaliar como os participantes realizam a medida indireta da pressão arterial, utilizamos como referência um instrumento formulado a partir das etapas para a medida da pressão descritas nas VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. O registro do procedimento foi avaliado a partir de instrumento construído com base nas recomendações para registros de enfermagem do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Também identificamos a qualidade dos dispositivos utilizados para a medida da pressão arterial. Os resultados mostraram altos índices de \"não realização\" (93,8% a 100%) das etapas referentes ao preparo do paciente para a medida da pressão. As etapas relacionadas diretamente à obtenção do valor pressórico apresentaram índices de 3,8% a 100% na categoria \"incorreta\", sendo os piores resultados relacionados a inflação e deflação da bolsa de borracha. As etapas: \"obter a circunferência braquial no ponto médio do braço\" e \"selecionar manguito de tamanho adequado à circunferência do braço\" não foram realizadas por 100% e 96,3% dos participantes, respectivamente. Na sua totalidade, os profissionais se limitaram a registrar o valor da pressão arterial e, na maioria das anotações, não houve identificação do participante pelo registro profissional (96, 3%) ou pela assinatura (93,8%) e não há referência ao horário da anotação (70,9%). Em relação aos equipamentos, a calibração não é aferida na rotina dos serviços e não há disponibilidade de manguitos de tamanhos variados. Esses achados permitem concluir que há importantes lacunas relacionadas à prática adotada pela equipe de enfermagem para a medida da pressão arterial, indicando a necessidade de implementação de medidas educativas |