Corpos, fantasmas, movimentos : em direção à arte/teoria da articulação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ferreira, Gabriela Semensato
Orientador(a): Bittencourt, Rita Lenira de Freitas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/189169
Resumo: Neste trabalho, faço uma leitura crítica de obras da artista francesa Sophie Calle e do escritor norte-americano Paul Auster, pensando as formas como aproximam diferentes discursos e linguagens. A partir delas, discuto as relações entre as artes, especialmente a literatura e as artes visuais (suas disjunções ou articulações), assim como as aproximações ou misturas entre diferentes gêneros, como o romance, o ensaio, a autobiografia e a autoficção, a poesia, a memória e o diário. Da mesma forma, tomo essas artes e uma parcela do discurso teórico-crítico atual como produções que se pensam enquanto se fazem (ou vice-versa). Isto é, não se percebe, nessa produção, uma divisão entre forma e conteúdo, entre corpo e pensamento, mas sim uma reflexão sobre a própria crise dessas categorias e de outras relacionadas a elas, como a “verdade”. Os limites se expandem ou se tornam mais opacos e, a partir disso, torna-se difícil distinguir a ficção da “não-ficção”, por exemplo. A autoficcionalização e a autorreflexividade textual se unem, assim, à hibridez poético-visual. Sigo, aqui, esses movimentos, essa forma de caminhar, de deambular, através da inserção, junto ao estudo dessas questões, de minha memória pessoal e fotografias que realizei em 2017, nas viagens em busca de objetos, artistas e personagens. Por essas razões, retomo neste trabalho três ideias cruciais no pensamento filosófico, estético, psicanalítico – os corpos, os fantasmas e os movimentos – para pensa-los em relação à produção literária, visual e teórico-crítica moderna e contemporânea.