A noção de liberdade na criança

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Torrico Chávez, Maria Isabel
Orientador(a): Marques, Tânia Beatriz Iwaszko
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/16876
Resumo: Esta pesquisa realizou um estudo sobre a noção de liberdade em crianças e adolescentes (5 -18 anos). Através de uma abordagem qualitativa em um estudo exploratóriotransversal, se estabeleceram as categorias com base nas respostas dos sujeitos e no referencial teórico, a Epistemologia Genética. Apresenta-se uma reflexão sobre a construção das regras sociais e das fronteiras da intimidade relacionando-as com o desenvolvimento da autonomia. Procurou-se compreender as características que o sujeito atribui à liberdade e verificar se esse estabelece alguma relação de exclusão ou correlação entre a liberdade prática (ausência de coação física e respeito à privacidade) e a liberdade intelectual (autonomia de pensamento). A hipótese inicial, que as crianças pequenas entendem a liberdade na sua dimensão prática somente, enquanto que as crianças maiores entendem a liberdade em suas duas dimensões, parece haver sido confirmada. Porém, os resultados permitem entrever um fator determinante e de extrema relevância neste processo, a educação familiar. Aparentemente, o elemento que faz a diferença na formação de uma noção de liberdade intelectual é a formação que os pais dão a seus filhos. Paralelamente, a influência da mídia, a educação religiosa, o nível socioeconômico e o desenvolvimento intelectual são elementos que não devem ser subestimados.