Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Homem, Mariângela Pozza |
Orientador(a): |
Becker, Maria Luiza Rheingantz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/180139
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Resumo: |
Esta pesquisa investiga como ocorre o processo de noção de número em dez sujeitos, com idades que variam de 9 a 18 anos, com Necessidades Educacionais Especiais, especificamente com déficit intelectual, que frequentam a Sala de Integração e Recursos na rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com estudos de casos múltiplos (Yin, 2010). Os procedimentos incluem o uso do Método Clínico para a aplicação das técnicas de conservação de quantidades contínuas, quantidades descontínuas, seriação e o uso do jogo da trilha. O estudo de campo teve a duração de quatro meses, no primeiro e segundo semestre de 2012. A fundamentação teórica desta pesquisa baseou-se na Epistemologia Genética de Jean Piaget e em outros autores que contribuíram para a análise dos dados, tais como: Kamii (1987), Nunes e Bryant (1995, 1997, 2005), Nogueira (2002, 2007, 2011), Rangel (1987), Lino de Macedo (1997), Golbert (2002, 2011), Gelman e Gallistel (1978) e ainda as pesquisas de Inhelder (1973), Mantoan (1997) e Coll e org. (2004). Os resultados desta investigação apontam que oito dos dez sujeitos apresentaram ausência de conservação, pelo fato de terem ignorado a noção de quantidade total ou multidimensional, situando-se na primeira fase em todas as técnicas. Dois dos sujeitos atingiram, em algumas das técnicas, a segunda fase, chamada de início de conjuntos permanentes, e um deles chegou à terceira fase, chamada de conservação necessária. Na técnica da seriação, observou-se que apenas um sujeito dentre os dez casos investigados não apresentou nenhuma série. Os demais sujeitos demonstraram algumas dessas relações de ordem, e um dentre os sujeitos apresentou a seriação completa com dez bastões. Os dados fornecidos pelo jogo da trilha completaram significativamente o entendimento das condutas dos sujeitos com déficit intelectual. Todos realizaram a contagem do dado. Foram percebidas diferenças interessantes na linguagem dos sujeitos, que possibilitam pensar em novas investigações referentes ao tema. Como conclusão, constatou-se que os sujeitos usaram esquemas práticos e estruturas prévias para assimilar novos objetos; fizeram relações a partir de conhecimentos anteriores para enfrentar as tarefas e interpretá-las e alguns relacionam os numerais com experiências do seu cotidiano. |