Profissionais da educação e desenvolvimento moral : um estudo em epistemologia genética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Emerim, Marc
Orientador(a): Becker, Fernando
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/174366
Resumo: A concepção dos profissionais da educação sobre desenvolvimento moral pode influenciar na formação cidadã dos seus alunos. Por isso, este estudo tem como objetivo descobrir como profissionais da educação nos dizem agir, e, a partir disso, descobrir a sua concepção têm eles sobre o desenvolvimento moral dos estudantes do IFRS. Para isso, foram realizadas entrevistas baseadas no método clínico piagetiano com profissionais do IFRS – campus Farroupilha. Os resultados revelam três concepções organizadas em categorias: Autoridade Escolar, Obediência à Escola e Autonomia. Na primeira, a escola assume um papel de autoridade e espera-se que os alunos estejam prontos para receber e aceitar as ordens e regras escolares sem qualquer resistência. Na segunda, os profissionais da educação têm expectativa em fazer o estudante compreender que se deve obedecer a uma autoridade e às regras por ela emanadas, e que essa conduta o conduz a seu pleno desenvolvimento moral. Na terceira, a família tem competência inicial para a educação moral, mas, a partir de outros contatos sociais (creche, escola, outros) e de cada nova relação social, o aluno constrói sua moralidade para a cidadania. Por fim, as explicações para o desenvolvimento moral dos alunos são depositadas nas condutas de obediência à autoridade (heteronomia) e nos atos de vontade (autonomia).