A sociedade urbana e o direito à cidade no Rio de janeiro : entre o ideal global e o real local no contexto de mundialização das violências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Lívio Silva de
Orientador(a): Santos, José Vicente Tavares dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/199639
Resumo: A presente tese tem como tema a reconfiguração do espaço urbano do Rio de Janeiro por meio das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) no projeto de cidade global. O objetivo geral desse trabalho é identificar e analisar o conceito de segurança como eixo norteador histórico das reformas urbanística da capital fluminense e quais são os seus possíveis reflexos na segmentação territorial contemporânea dessa cidade. Utilizaremos os conceitos teóricos de sociedade urbana e de direito à cidade do sociólogo e filósofo francês Henri Lefebvre a partir de sua crítica ao urbanismo como ideologia de classe para interpretarmos e compreendermos o fenômeno urbano na América Latina no contexto de mundialização das violências no período de globalização e na modernidade tardia, tendo o Rio de Janeiro como unidade de análise sociológica a partir do método comparativo para a sua contextualização como recorte da realidade social. A triangulação de metodologias sociológicas (urbana, histórica, da violência e conflitualidades) indicará as potencialidades e os limites nas reinterpretações, assimilações e apropriações desses conceitos teóricos por parte de sujeitos sociais a partir da construção histórica dos direitos formais e de fronteiras materiais e simbólicas por meio da categorização de territórios e populações da cidade, refletindo a desigualdade social no processo de inclusão precária, segregação, marginalização e criminalização. Nesse sentido, problematizaremos essa dinâmica para construirmos o conceito de cidade segura para América Latina a partir do Empreendedorismo urbano para a competição global das cidades para superação de sua crise, evidenciada pela contradição entre a cidade real e a cidade ideal.