[pt] PELA TEKOHIZAÇÃO DA VIDA: CORPO, TERRITÓRIO E AS DINÂMICAS DE (IN)SEGURANÇA DE MULHERES INDÍGENAS NOS ESTUDOS CRÍTICOS DE SEGURANÇA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: RAFAELA MAIA CARVALHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55305&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55305&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.55305
Resumo: [pt] O presente trabalho tem como objetivo geral desvendar os termos nos quais a segurança física e ontológica (pensada tal como prática e disciplina) deve ser articulada no debate das Relações Internacionais para responder às demandas de mulheres indígenas. A partir de uma discussão teórica decolonial e anticolonial, busca-se preencher a lacuna disciplinar nas Relações Internacionais sobre as diferentes formas da violência inscritas nos corpos de mulheres indígenas como parte do legado colonial no Estado moderno. Para isso, esse trabalho articula o conceito de corpo-território de Célia Xakriabá (2018) como eixo central para análise das fronteiras de vida e morte criadas pelo Estado e o Internacional sobre os corpos e territórios indígenas. A discussão teórica é empiricamente ilustrada com o caso das mulheres do povo Guarani-Kaiowá e suas demandas por autonomia territoriais e corporais com o fim de elucidar como os efeitos perversos da colonialidade atuam sobre os corpos e territórios indígenas. Desta maneira, a argumentação central se desenvolve a partir de duas perguntas que se desdobram: como as mulheres indígenas articulam a relação entre corpo, território e segurança? E como essa forma de articulação nos permite ressignificar a abordagem sobre o corpo e território na literatura de segurança crítica feminista nas Relações Internacionais? Ao responder essas questões, este trabalho demonstra que não é possível pensar as dinâmicas de (in)segurança das mulheres indígenas sem considerar as dimensões corpoterritoriais de sua resistência.