Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Balestrin, Patrícia Abel |
Orientador(a): |
Louro, Guacira Lopes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/11083
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como foco de análise representações de sexualidade presentes num Curso Normal noturno, de uma escola particular católica de Porto Alegre. Inserida no campo dos estudos feministas numa perspectiva pós-estruturalista, a pesquisa tomou como inspiração metodológica a etnografia e a produção de dados se deu a partir de observações sistemáticas ao longo de um semestre, análise documental e entrevistas individuais com as estudantes. A questão central da pesquisa - “Onde “está” a sexualidade num curso de formação de professoras?” - ampliou-se para a discussão de quando, onde e como a sexualidade entrava em cena naquele contexto escolar. Para tanto, foram criados três eixos analíticos que dizem do “currículo da sexualidade” neste curso: o “tempo” da sexualidade; o “espaço” da sexualidade e o “tom” da sexualidade. Esses três eixos se atravessam, e talvez seja possível afirmar que cada representação de sexualidade tem o seu tempo, o seu espaço e o seu tom para se fazer visível. Em relação ao primeiro eixo, enfatizo que, assim como é atribuído um “tempo da sexualidade” no curso (contando com uma aula específica sobre o tema), também na vida humana a sexualidade parece ter um tempo devido para aparecer, para se manifestar, para se desenvolver... Sobre o eixo “espaço da sexualidade”, volto o olhar para pelo menos dois “lugares”: os documentos da Escola e do Curso (mais especificamente o Projeto Educativo da Congregação da qual a escola faz parte, os Regimentos da Escola e do Curso Normal e os Planos de Estudos) e os espaços físicos onde questões de sexualidade puderam emergir – salientando que a sala de aula é um dentre outros lugares os quais desenham uma “geografia da sexualidade” naquele curso. E finalmente, sobre o “tom da sexualidade”, procuro mapear não só os discursos que foram utilizados, mas, principalmente, os modos como esses discursos se articulavam para dar conta das explicações, dos comentários, das recomendações e “dicas” em torno da sexualidade. O tom se refere, pois, ao como a sexualidade entrava em cena neste curso. |