Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Zamora, Martin Andres Moreira |
Orientador(a): |
Meira, Fábio Bittencourt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197870
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Resumo: |
As transformações do trabalho ocorridas no final do século XX impactaram definitivamente a forma como a sociedade enfrentava a questão social. Esta mudança se deu na esteira da passagem do padrão de acumulação fordista para o padrão de acumulação flexível e do Estado de Bem-Estar Social para o neoliberalismo. Em relação ao trabalho, as consequências foram o crescimento do desemprego estrutural e a crescente precarização do trabalho. No que diz respeito à questão social, houve a fragmentação e focalização das políticas sociais, o que foi fundamental para que parte dessas políticas sejam implementadas na forma de projetos sociais. Através de entrevistas, este estudo procura compreender como se dá a precarização do trabalho e a justificação no trabalho em projetos sociais. A partir dos dados coletados é possível considerar que o trabalho em projetos sociais carrega em seu interior a precarização do trabalho. Esta se dá a partir da flexibilidade de vínculo, da flexibilidade funcional, da flexibilidade da jornada de trabalho, da flexibilidade de remuneração e da precarização da afetividade. Observou-se ainda uma instrumentalização da consciência social e da militância desses trabalhadores, o que se converte em justificação. Esta se manifesta através do engajamento, da autonomia e da alternância. O fato de que a precarização faz parte da história laboral desses trabalhadores os aproxima da condição de precariado. |